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terça-feira, 2 de abril de 2013

Emater prepara agricultor na região de Itabaiana para convívio com estiagem!

 

No enfrentamento a uma das maiores secas do Nordeste brasileiro, agricultores familiares do Baixo Paraíba têm sido beneficiados com os serviços de assistência técnica e extensão rural da Emater Paraíba, nos 12 municípios que compreendem a região de Itabaiana, por meio de ações de convivência com a estiagem. 
Segundos dados da Emater, no ano de 2012 foram liberados mais de um milhão de reais em crédito rural em projetos elaborados e assistidos pela Empresa na região. Este ano, em pouco mais de 40 dias, já foram liberados mais de R$ 250 mil em recursos destinados a ações de convivência com a estiagem, beneficiando dezenas de agricultores familiares.
Além dos recursos disponibilizados para essa ação, a comercialização de ração animal subsidiada pelo governo e a distribuição de sementes de palma resistente à cochonilha do carmim, que vem sendo plantada, têm surtindo efeito. Segundo o coordenador da Regional de Itabaiana, Paulo Emílio Souza, todos os extensionistas foram orientados a executar ações de Assistência Técnica Rural (Ater) e convivência com o semiárido, que reduzam os efeitos da estiagem e possibilitem aos agricultores familiares enfrentar a seca que castiga a região. A construção de catavento, uma prática muito comum no meio rural, tem sido a principal forma de captação de água no subsolo.
 
Uma das tecnologias alternativa de convivência com a seca que está sendo disseminada pela Emater na região é a construção de barragens subterrâneas, técnica de captação e armazenamento de água das chuvas no interior do solo. Sob a coordenação do extensionista da Emater em Gurinhém, Ricardo Pereira de Farias, em parceria com outras instituições, foi realizada uma oficina para construção de barragem subterrânea, com a presença de agricultores familiares de todo o Baixo Paraíba.
 
A barragem foi construída na propriedade do agricultor familiar Daniel Cunha Pessoa, no Sítio Riacho Verde, permitindo a criação de uma vazante artificial onde a umidade do solo se prolonga por longo tempo, chegando até quase o final do período seco no semiárido. Segundo Ricardo, o agricultor poderá cultivar com sucesso os plantios tradicionais de grãos (milho e feijão), mas, também, produzir frutas como manga, goiaba, acerola, além de pastagens e capineiras, em plena área de caatinga e sem irrigação convencional.
Fonte: SECOM PB

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