http://www.paraiba.pb.gov.br/odestadual/wp-content/themes/2014/temp/ode_fullbanner_910x90.gif

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Bananeiras é a única cidade do Norte/Nordeste a receber complexo de Piscicultura

Foto: Gleilson Miranda/SecomSenador Guiomard (Acre) Mais um passo foi dado na consolidação do maior projeto de piscicultura do Brasil. O governador Tião Viana conheceu na tarde desta quinta-feira, 19, os primeiros seis mil alevinos de pirarucu produzidos pela Peixes da Amazônia S.A., nome da empresa que é o Complexo de Piscicultura do Acre. ?Esse é um momento de comemorarmos. Para você ter uma ideia, um alevino de pirarucu custa R$ 1 o centímetro, eles são vendidos à unidade e só depois que alcançam dez centímetros. Estamos nos organizando para vendê-los a um preço menor que o praticado pelo mercado. Até os primeiros meses do ano que vem já estaremos com todo o complexo funcionando. É geração de emprego, renda e oportunidade para os nossos produtores?, afirma Tião Viana.A expectativa dos administradores da Peixes da Amazonia S.A. e o governo do estado é que a primeira safra, que deve durar todo o inverno amazônico, deva gerar 100 mil alevinos de pirarucu. Ao todo, o complexo possui 80 tanques exclusivos para a reprodução de pirarucus, que podem desovar até sete vezes por ano, mas no momento apenas 20 tanques estão ocupados com casais desse que é o maior peixe de água doce do mundo e com alto valor de mercado, considerado o ?bacalhau da Amazônia?. Para o secretário de Desenvolvimento Florestal, Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, esse é um momento que o sonho se torna realidade. ?Nós temos as melhores águas, as melhores condições climáticas e as melhores técnicas aqui. Estamos provando que estávamos certos no desenvolvimento desse projeto e iremos disparar a produção a partir de agora. Venderemos alevinos mais baratos e compraremos os peixes a um bom preço do produtor?, comemora Edvaldo. O Complexo de Piscicultura do Acre está com 70% de seu projeto finalizado, compondo um laboratório de produção de alevinos, indústria de ração e frigorífico de filetagem de peixe, com capacidade de processamento de 20 mil toneladas por ano. A primeira safra ainda não corresponde a todo o potencial do complexo, mesmo com grandes números na produção. Até março de 2014 todo o complexo deverá ser entregue e em pleno funcionamento. 
A construção do complexo voltado a Piscicultura, irá gerar 250 empregos diretos.

Na última sexta-feira (03), em Brasília, foi assinado um convênio entre o Ministério da Pesca e a cidade de Bananeiras, situada no Brejo paraibano, que viabilizará a construção de um complexo voltado a Piscicultura, gerando 250 empregos diretos. O mesmo será composto por uma unidade de beneficiamento do pescado – com capacidade para abater cerca de 24 toneladas de peixe por dia-, uma fábrica de ração, uma fábrica de farinha de peixe e um frigorífico.
A verba, de R$ 14.950.889,00 (quatorze milhões, novecentos e cinquenta mil, oitocentos e oitenta e nove reais) é equivalente a quase metade do orçamento anual do município.
Bananeiras será a única cidade do Norte – Nordeste a receber um empreendimento dessa magnitude, apenas mais quatro projetos semelhantes foram aprovados no País, dois no Centro-Oeste e dois na Região Sul.

0 comentários:

Postar um comentário