Com a proximidade do ano eleitoral, os candidatos a presidência da
República já começaram a definir o staff de conselheiros que os ajudarão
a elaborar o programa e as medidas a serem apresentadas nas campanhas.
O senador Cássio Cunha Lima, por exemplo, foi um dos nomes escolhidos
pelo presidenciável Aécio Neves para assessorá-lo na área política ao
lado do senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) e dos deputados Bruno Araújo
(PE), Mendes Thames (SP), Marcus Pestana (MG) e Carlos Sampaio (SP).
O senador tucano prepara para amanhã a apresentação de um decálogo
com questões que pretende discutir ao longo da campanha eleitoral. Ele
diz que não se trata do programa de governo que será elaborado a partir
de junho, mas de tópicos que pretende discutir com a sociedade.
“Queremos mostrar os problemas que o governo do PT está provocando ao
país em questões como economia, saúde, educação, infraestrutura”, cita.
Aécio sempre tem debatido a questão das privatizações de rodovias,
ferrovias e aeroportos, além do leilão de concessão do Campo de Libra
(pré-sal). Um dos coordenadores políticos do PSDB, o deputado Bruno
Araújo (PE) afirma que o atual governo não tem o que apresentar ao
eleitor. “O governo Getúlio Vargas foi marcado pela criação da
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT); Juscelino Kubitscheck
construiu Brasília e a indústria automotiva; Fernando Henrique trouxe a
estabilidade econômica; Lula ampliou a rede de proteção social. E
Dilma?”, questiona ele. Responsável pela elaboração do programa social
do PSDB, o deputado Eduardo Barbosa (MG) lembra que foi o partido que
lançou as sementes para o Bolsa Família. “É injustiça afirmar que nosso
partido foi responsável apenas pela estabilidade econômica”, diz. As
informações são do jornal Correio Braziliense.
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