Os arrombamentos e saques contra lojas se expandiram em Abreu e
Lima durante a greve da Polícia Militar no fim da noite desta
quarta-feira (15). As ocorrências, antes concentradas no Centro da
cidade, chegaram até Caetés Velho, onde dois supermercados foram
assaltados no fim da noite de hoje.
Uma equipe
de reportagem da TV Clube/Record que fazia a cobertura da onda de
violência no município foi expulsa do local sob ameaça de suspeitos
armados.
Ao todo, 12 pessoas foram encaminhadas
para a Central de Flagrantes por envolvimento nos crimes. Eles devem
ser enquadrados por furto qualificado em Abreu e Lima.
Após incontáveis saques contra lojas e 11 prisões de suspeitos dos
crimes, o clima continua acirrado em Abreu e Lima. Às 23h desta
quarta-feira (14), teve início um confronto de populares com a Polícia
Civil. Moradores são contra as detenções e arremessaram pedras nos
agentes de segurança que revidaram com bombas de efeito moral e spray de
pimenta.
O confronto aconteceu na frente do supermercado Arco-Íris, que já foi saqueado. Os moradores pedem a libertação dos detidos dizendo que todos são cidadãos de bem e pais de família.
Os detidos estão sendo encaminhados para a Delegacia do Paulista.
Uma das donas da loja de calçados Figueiras, Ana Regina Figueiras, ainda não acreditava no "cenário de guerra" que se instalou. "Isso é uma terra sem lei. Levaram nossos estoques, quebraram as vitrines. Amanhã ninguém vai trabalhar. Teremos que fazer o balanço do que foi perdido, calcular o prejuízo", afirmou. A segurança do restante da loja ficará a cargo de empresas particulares que foram chamadas para tentar conter os saqueadores.
Ana Regina contou ainda que a loja, que aberta há 50 anos na BR-101, funcionou normalmente pela manhã. "À tarde, começou a bagunça. Eles começaram saqueando e apedrejando os caminhões. Teve um caminhoneiro que não parou e acabou atropelando um velhinho. O povo se revoltou e começou um protesto. Depois começaram a arrombar as lojas".
O gerente da loja Esposende, Elinelson Feliciano da Silva, confirmou a história. "Levaram sete computadores, o estoque, foi um prejuízo sem fim", disse.
O confronto aconteceu na frente do supermercado Arco-Íris, que já foi saqueado. Os moradores pedem a libertação dos detidos dizendo que todos são cidadãos de bem e pais de família.
Os detidos estão sendo encaminhados para a Delegacia do Paulista.
Uma das donas da loja de calçados Figueiras, Ana Regina Figueiras, ainda não acreditava no "cenário de guerra" que se instalou. "Isso é uma terra sem lei. Levaram nossos estoques, quebraram as vitrines. Amanhã ninguém vai trabalhar. Teremos que fazer o balanço do que foi perdido, calcular o prejuízo", afirmou. A segurança do restante da loja ficará a cargo de empresas particulares que foram chamadas para tentar conter os saqueadores.
Ana Regina contou ainda que a loja, que aberta há 50 anos na BR-101, funcionou normalmente pela manhã. "À tarde, começou a bagunça. Eles começaram saqueando e apedrejando os caminhões. Teve um caminhoneiro que não parou e acabou atropelando um velhinho. O povo se revoltou e começou um protesto. Depois começaram a arrombar as lojas".
O gerente da loja Esposende, Elinelson Feliciano da Silva, confirmou a história. "Levaram sete computadores, o estoque, foi um prejuízo sem fim", disse.
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