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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012



 

 Corre a boca miúda que o Legislativo costura uma trama contra o Executivo. E ainda que pareça inimaginável pensar num impeachment contra o governador, nunca esqueçamos do nosso contexto e de onde vem a cultura política da Paraíba.

O fato é que o governador Ricardo Coutinho está na mira do presidente da Assembléia Legislativa, Ricardo Marcelo. Este senhor fundou o Partido Ecológico Nacional (PEN),que hoje detém a maior bancada de deputados estaduais.

Este mesmo parlamentar conseguiu emplacar a mudança do regimento da Assembléia, que para efeito de aprovação ou reprovação das contas do Executivo, reduziu o quorum de 24 para 19 deputados presentes na sessão.

Talvez estes fatos não causem tanta estranheza aos olhos alheios de quem não está no meio político. Por isso, para ilustrar, resgato um fato ocorrido em 2010, ano de eleição, quando Zé Maranhão deixou o posto de governador para concorrer a reeleição, passando o cargo justamente para ele, o então governador em exercício Ricardo Marcelo.

Foi de sua responsabilidade a irresponsável aprovação da famigerada PEC 300, ocorrida em pleno processo eleitoral, numa tentativa abusiva de manipular o resultado das eleições daquele ano prometendo aumento salarial para a classe dos policiais militares e bombeiros, quando o Estado já havia há muito extrapolado os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal com a folha de servidores.

Diante deste cenário saúdo a coragem do governador Ricardo Coutinho, que rompeu o cordão umbilical paternalista entre o Palácio da Redenção e os parlamentares, perdeu a maioria na Assembléia, governa com a sombra de um golpe e mesmo assim não titubeia na palavra.

SAUDAÇÕES A QUEM TEM CORAGEM!

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