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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Ricardo é quem vai dar o tom, diz Cássio sobre aliança



O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (10) que tem o desejo pessoal de manter a aliança com o governador Ricardo Coutinho (PSB) para as eleições do próximo ano. Em entrevista ao programa Polêmica Paraíba, o tucano disse que o futuro da união depende mais do gestor estadual do que dele.
Cássio disse que “quem vai dar o tom da dança é Ricardo”, pois existe a necessidade de contemplar a base tucana na aliança. “A questão é que Ricardo naturalmente tem o comando administrativo e a liderança política do Estado, pelo cargo que ocupa. Meu desejo é que possamos preservar a aliança em 2014, mas eu faço parte de um partido que precisa se sentir contemplado com essa aliança”, acrescentou.


O parlamentar enfatizou que no tempo certo a manutenção da união será decidida internamente no PSDB e ressaltou que via como normal as declarações do deputado federal Ruy Carneiro (PSDB), presidente estadual do partido, defendendo uma candidatura tucana ao Governo do Estado. “Os partidos existem para ocupar espaço, conquistar poder, implantar políticas, seus projetos. Ruy está numa posição correta”, frisou.

Cássio revelou que um dos pontos que será discutido pata 2014 é a possibilidade do senador Cícero Lucena (PSDB) ser candidato à reeleição na chapa de Ricardo Coutinho. “Dificuldades existem, mas é algo que terá que ser discutido”, declarou destacando as diferenças políticas entre o governador e o companheiro de sigla.
O senador reconheceu que tem divergências com Ricardo, mas disse que isso não atrapalha a relação entre eles. Cássio disse ainda que nutre o desejo de voltar a governar a Paraíba. “Eu não posso esconder, não seria sincero da minha parte, o desejo que eu tenho de retomar o trabalho que foi interrompido”, pontuou.

Liderança no Senado Federal
Durante a entrevista Cássio também falou sobre sua atuação no Senado Federal. Ele declarou que seu nome continua posto para a liderança do PSDB no Congresso, mas que não tem problema em abrir mão se for para o bem do partido. “Ocupar essa função não é uma obsessão para mim. Se preciso for terei o ato de desprendimento e abrirei espaço para um outro companheiro”.

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