Cícero Lucena foi o que mais pediu estorno da cota de atividade parlamentar, seguido de Vital e Cássio.
Para ajudar a exercer as atividades
parlamentares, os senadores brasileiros contam com a Cota para o
Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores (Ceaps), que desde 2011
integrou a antiga verba de transporte aéreo e a verba indenizatória. De
janeiro a dezembro deste ano, os três senadores paraibanos pediram o
estorno no valor de R$ 956.138,69. Os senadores Vital do Rêgo (PMDB) e
Cássio Cunha Lima (PSDB) têm mandato garantido até 2018. Já o senador
Cícero Lucena (PSDB) encerra os oitos anos em 2014 e deve tentar a única
vaga que a Paraíba terá direito.
Segundo o ato do 1º Secretário nº 10, de
2011, publicado no Boletim Administrativo de Pessoal (BAP) de 03 de
junho de 2011, o total da cota é R$ 15 mil mensais mais o valor
correspondente a cinco passagens aéreas de ida e volta da Capital do
Estado de origem do senador a Brasília, valor este que pode variar de
acordo com o Estado.
Cássio Cunha Lima pediu, de janeiro a
dezembro, o reembolso no valor de R$ 272.715,04, gastos em passagens
aéreas (R$ 47.960,91); aluguel de imóveis para escritório político,
compreendendo despesas concernentes a eles (R$ 23.440,81); locomoção,
hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes (R$ 50.594,71);
aquisição de material de consumo para uso no escritório político,
inclusive aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição
de publicações, locação de móveis e de equipamentos (R$ 2.718,61);
contratação de consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e
outros serviços de apoio ao exercício do mandato parlamentar (R$ 50
mil) e divulgação da atividade parlamentar (R$ 98 mil).
Por meio da assessoria de imprensa, o
senador disse que mantém dois escritórios no Estado, um em João Pessoa e
outro em Campina Grande, que facilitam o contato do parlamentar com os
gestores locais. O valor gasto é apenas para manutenção e não para
pagamento dos funcionários, que pagos pelo Senado.
As pesquisas que ele contratou neste ano
foram para avaliar a opinião pública, como o que os paraibanos esperam
do senador, as principais demandas e necessidades. Quanto às passagens
aéreas, o senador viaja, geralmente, a cada 15 dias para a Paraíba, mas
há situações que as viagens podem ser mais recorrentes. A assessoria
ainda informou que todas as notas fiscais da cota parlamentar podem ser
acessadas no portal da transparência do Senado e no site pessoal de
Cássio.
Já Cícero Lucena pediu o estorno num
total de R$ 362.905,75, gastos de janeiro a dezembro deste ano, o maior
entre os três senadores paraibanos. O reembolso foi para os gastos com
passagens aéreas (R$ 61.541,12); locomoção, hospedagem, alimentação,
combustíveis e lubrificantes (R$ 146.264,63); contratação de
consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e outros
serviços de apoio ao exercício do mandato parlamentar (R$ 78 mil) e para
divulgação da atividade parlamentar (R$ 77.100).
Jornal Correio da PB
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