O
governador Ricardo Coutinho (PSB) teria mandado emissários para fechar
uma aliança com o PMDB. E para conquistar os peemedebistas ele teria
oferecido, nada mais nada menos, que as duas vagas na chapa majoritária,
a de vice-governador e a de senador. De acordo com informações obtidas
pelo Blog do Gordinho, ele teria sido convencido pelo núcleo duro do seu
governo a procurar essa união rifando, assim, o atual vice-governador
Rômulo Gouveia (PSD) e o presidente estadual do DEM, Efraim Morais, que
ficariam fora das prioridades na formação da chapa. Para o núcleo duro, a
troca seria compensadora.
A negociação estaria sendo feita da
seguinte forma: o pré-candidato ao governo pelo PMDB, Veneziano Vital do
Rêgo, ficaria com a vaga de vice-governador e o ex-governador, José
Maranhão, ocuparia a vaga de senador. No caso de Veneziano, o partido
teria a garantia que, em 2018, ele encabeçaria a chapa e disputaria o
governo do estado com o apoio de Ricardo Coutinho.
Mas,
a oferta não ficaria apenas nisso. Segundo apurou o blog, a negociação
passaria também pelo Judiciário. Ricardo se afastaria do cargo em junho,
e a presidente do Tribunal de Justiça, Fátima Bezerra, esposa de
Maranhão, assumiria o governo até as eleições, já que o presidente da
Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo, não pode ficar no cargo porque é
candidato a deputado.
Conforme as informações, os
interlocutores do governador, na negociação, estariam sendo o Secretário
Chefe de Estado, Ivan Burity, e o advogado Marcelo Weick. Esse último,
inclusive, já foi aliado de primeira ordem do ex-governador José
Maranhão, o defendendo em vários processos e comandando sua equipe
jurídica durante campanhas eleitorais, mas atualmente faz parte do grupo
dos girassóis. Também estaria sendo emissário, o suplente de deputado
Hervázio Bezerra (PSB), que é primo de Fátima Bezerra.
Peemedebistas dizem não a aliança
De
acordo com as informações chegadas ao blog, a proposta de Ricardo
Coutinho teria sido conversada com José Maranhão e até o agradado.
Porém, Veneziano não teria ficado nem um pouco satisfeito com a
possibilidade de união com os girassóis. E sem a aprovação de Veneziano a
aliança poderia ficar difícil de acontecer, já que o PMDB estaria nas
mãos do senador Vital do Rêgo Filho, irmão do pré-candidato ao governo, e
que ocupa atualmente a presidência da Comissão de Constituição e
Justiça, uma das mais importantes do Senado.
Porém, o assunto ainda não teria sido levado para a cúpula nacional. Apenas Maranhão teria sido contatado.
Outros integrantes do partido também não
estariam nem ao menos querendo ouvir a proposta. Estariam no grupo dos
que não querem a união os deputado Manoel Júnior, Trócolli Júnior,
Gervásio Maia, entre outros.
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